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Como publicar vagas para PcD: Confira 3 dicas fundamentais!

Como publicar vagas para PcD: Confira 3 dicas fundamentais!

A atração e/ou recrutamento de pessoas é uma importante etapa de qualquer processo seletivo. O objetivo e desejo da área de Recursos Humanos é atrair o maior número de candidatos possíveis dentro dos pré-requisitos necessários das vagas e, assim, aumentar as chances de um processo seletivo de qualidade.

Quanto mais atrativa for a empresa e a vaga publicada, maiores serão as possibilidades de atingir os objetivos do recrutamento. Dessa forma aumentará o número de candidatos adequados aos requisitos.

Mas isso não basta, pois há muitos cargos/vagas que exigem competências e/ou características diferenciadas do candidato. Nesse momento a expertise do recrutador faz toda diferença no momento de efetuar a escolha das fontes mais adequadas e atrativas para seu público.

Mas quando nos referimos a PcD será que é diferente?

Para te ajudar a aumentar a atração de candidatos com deficiência e poupar o seu tempo na hora da triagem, separamos 3 dicas e cuidados que você deve ter. Assim você poderá publicar vagas com mais assertividade e atrair os candidatos certos para o seu negócio. Confira!

O local de publicação das vagas

Um dos principais equívocos cometidos no início da seleção é a escolha do canal de publicação. Os canais que funcionam para a atração nos processos tradicionais, geralmente não funcionam para as pessoas com deficiência.

Para se ter noção, quando utilizado os canais convencionais de atração, a média fica em dez para um. A cada dez currículos recebidos de um candidato sem deficiência, apenas um será de uma PcD.

Isso acontece porque muitos candidatos sem deficiência acabam candidatando-se as vagas para PcD. Alguns desses casos são por desatenção ou desconhecimento por parte do candidato. Já outros utilizam a estratégia “vai que cola” e enviam o currículo mesmo não tendo deficiência, atrapalhando e atrasando o processo seletivo.

Mas se você divulga as suas vagas e ainda assim não recebe currículos de pessoas com deficiência, é necessário avaliar aonde estão os problemas. Existem vários possíveis motivos, entretanto separamos os três principais:

  1. Descrédito da ferramenta

Infelizmente é uma triste realidade, mas eventualmente empresas divulgam vagas apenas para apresentar ações ao Ministério do Trabalho e Emprego, sem dar a atenção adequada ao processo. Inegavelmente isso gera descrédito ao candidato quanto a ferramenta, fazendo com que ele busque outras fontes.

  1. Atipicidade

Esse talvez seja um problema de via dupla, onde um se torna consequência do outro. Geralmente esse público não possui muitas oportunidades e convites de emprego. Em alguns casos não são acostumadas a irem atrás de oportunidades e/ou não sabem como fazer.

  1. Falta de acessibilidade

Alguns canais não são desenvolvidos para atender cem por cento público PcD, como os jornais, cartazes e outras fontes impressas. E na internet essa realidade não é muito diferente. Nesse meio, geralmente a deficiência visual e a auditiva são as mais prejudicadas. Principalmente se for utilizado para divulgar vagas em sites mal diagramados ou com excesso de propagandas.

Isso acontece porque o deficiente visual utiliza leitor de tela durante a navegação e o surdo tem como língua oficial a Libras (Língua Brasileira de Sinais). A construção linguística é muito diferente do português, um site acessível em libras faz toda diferença na compreensão das informações.

Nomenclatura correta

Ainda acontece equívocos no momento de descrever algumas informações da vaga. E muitas vezes as principais “falhas” são atos discriminatórios. Não se deve em hipótese alguma descrever os requisitos do seu processo por tipo de deficiência. O processo deve ocorrer pela competência do candidato.

Outro erro comum é publicar a vaga como PNE – Portador de Necessidades Especiais. Essa terminologia não é mais utilizada. Devemos pensar que a deficiência não é uma bolsa na qual portamos, é uma característica presente e indissociável da pessoa.

A nomenclatura correta é PcD que significa pessoa com deficiência. Esse termo foi adotado a partir da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência das Nações Unidas, em 2006, desde então, devemos utilizar dessa forma.

Redes Sociais

É comum ao publicarmos uma vaga nas redes sociais incluirmos apenas uma imagem com as informações da vaga. Porém para os deficientes visuais a leitura de tela fica quase impossível. Nesses casos recomenda-se incluir uma descrição em texto de todas as informações presentes no post.

Você também pode utilizar a hashtag #PraCegoVer na descrição da imagem que você utilizou para a publicação das vagas. Dessa forma, seu anúncio ficará acessível e irá atrair pessoas que se guiam através dessa hashtag.

Portanto, com pequenas ações podemos facilitar a vida de milhões de pessoas, além de aumentar a eficiência do processo de atração e seleção da sua empresa.

Na revolução 4.0, a inclusão é parte integrante e deve ser pensada por todos. Ou seja, a condução do processo seletivo diz muito da cultura e valores da empresa. Por isso, a escolha dos canais adequados e os cuidados na condução dessa etapa, se torna fundamental para o alcance dos objetivos.

Desse modo, não podemos esquecer que além de tudo, as pessoas com deficiência correspondem a um forte mercado consumidor, inclusive para a compra de possíveis produtos e serviços da sua empresa.

Um pouco de entendimento e empatia podem fazer toda a diferença em seus processos seletivos. Mas se a sua empresa já adota essas práticas, você pode ajudar a disseminar essa informação!

Gostou do nosso texto? Então compartilhe! Confira também mais 5 dicas adicionais para auxiliar na atração e seleção de PcD’s.

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